quarta-feira, 19 de junho de 2013

Mãe

Sabia que um dia partirias…
Mas não queria aceitar esse teu lugar de destino…
Estavas frágil… muito frágil…
Tão frágil… que a vida deixou de fazer sentido.
Estavas linda… continuavas linda…
Mas os teus olhos já não sorriam…
A tua face dorida… lutava por ti… por mim.
Um dia… mãe de armas que sempre foste,
Não aguentaste que olhos se fechassem
… para nunca mais abrirem.
Sei apenas para onde foste… não sei onde estás…
Apenas sei… que algures dentro de mim,
Terás sempre o teu espaço… o meu amor.
Quando eu um dia também partir… deste mundo sem dor…
Irei procurar-te…
Dar-te-ei um beijo e saberei como estás.
Prometo…



Paulo Santos

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