Ansiava ser pássaro,
Voar e planar,
Libertar e sentir,
Sem nunca pousar.
No cume mais alto,
Meu ninho estaria,
Doce a amarga solidão
Que a verdade libertaria...
Vivendo sem tempo,
Nun chilrear em melodia,
Nesse sonho feito de vento,
Jamais voltaria
Ser gente dói,
Seca e magoa.
Ser gente corrói
Cá dentro…e o eco soa!
ALEXANDRA MARQUES, in A VOZ DO SILÊNCIO (Edições Esgotadas, 2011)
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