sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Cereja louca

Olho-te...
Vermelha...e carnuda...
Fico palpitante de amores e gostos...
Atiro-me...gostosa...
As mãos agarram-te...
Rolo-te na ponta dos dedos...
Afago o corpo bem feito...
Olho-te com desejos sôfregos,
De comer-te toda...
Toda...até ao teu gemido,
A pedir calma na secura da boca...
Mordo-te...a pedir mais...
Olho-te, com todas as volúpias...
Trinco-te, mordo-te, esmago-te...
Engulo o teu doce licor...
Libertado com as carícias da língua...
Não resisto...
Cegas-me de prazer e gosto...
OH ! Cereja tentação.

José Luís Outono

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