Aprendi a desenhar-te,
sem te ver,
sem querer,
sem te conhecer,
Mas a tua voz,
adivinha-te os traços,
Guia-me no riscar
das tuas linhas,
Ajuda-me a encontrar-te
as sombras,
A apagar-te os defeitos
a medir-te os espaços,
E quando já não falas,
me apareces,
em figura esboçada,
como silhueta,
como esfinge,
como beleza desenhada.
José Gabriel Duarte
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