segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O ruído da mentira

Nos teus olhos vejo
O ruído da mentira
Minimizando o valor real
Da verdade
Para que possas dormir
Com alguma tranquilidade.

Pintas de claro cinzento
A escuridão dos actos
Para te convenceres
(porque já não convences ninguém)
Que o que foi escrito
Não era para ofenderes.

Defendes a maldade
(Na vergonha perdida)
Na tentativa de camuflar
A importância da história
Que viveste e de que não queres
Memória.



Fuga na imagem distorcida
Duma realidade não suportada
Pelos teus mais profundos valores
Resultando numa desgastada
Cobardia sem arrependimento
De vítima mascarada.



Maria Sousa

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